Certo dia, chegando à casa de Christopher Robin, o Ursinho Pooh levou o maior susto quando a porta se abriu. Ele deu de cara com um balão.
Sem entender o que era aquilo, pediu uma explicação.
- É só um balão de borracha, cheio de ar - disse o menino.
- Posso brincar com ele? - perguntou Pooh.
- Claro! Mas tome muito cuidado para ele não estourar - recomendou Christopher.
Feliz da vida, Pooh saiu cantando pelo Bosque dos Cem Acres.
Enquanto ele pulava entre a árvores, o Coelho, todo atarefado tentava espantar os corvos que comiam sua horta.
Quando ele viu o Pooh chegando, teve uma grande idéia.
Depois de muita conversa, convenceu o amigo a deixar o balão com ele, em troca de um pote de mel.
- Tome muito cuidado para ele não estourar! Eu prometi ao Christopher que ia tomar conta do balão - explicou Pooh.
Sem perder tempo, o Coelho pintou uma boca e dois olhos assustadores no balão e, com algumas peças de roupa, fez um espantalho.
Funcionou! Os corvos fugiram apavorados.
Leitão, que passava por ali, tentou conversar com o espantalho, achando que era um amigo do Coelho.
Quando deu de cara com aqueles olhos enormes, saiu correndo. Na correria, encontrou-se com Tigrão.
- Fuja, Tigrão! - ele gritou.
Eles voltaram à casa do Coelho. O valente Tigrão tentou enfrentar o desconhecido. Mas ao perceber o que era aquilo, empurrou o Leitão para cima do balão.
A linha que prendia o balão se soltou e . . .vuuuuch!
O balão saiu voando, levando o Leitão de carona.
Quando o ar acabou, eles pegaram o balão murcho e trataram de se esconder na casa do Coelho, para não encontrar o Pooh. Mas ele foi até lá.
Leitão, Coelho e Tigrão inventaram um montão de histórias para tentar explicar por que o balão estava murcho. Pooh não conseguia entender, até que . . . o Coelho falou a verdade.
Pooh ficou desesperado. Como ia contar tudo isso para o Christopher?
No outro dia, Leitão, Coelho e Tigrão não tiveram outra saída. Ao se encontrarem com o menino, explicam o que havia acontecido.
Pooh, que não estava com eles, apareceu com o balão murcho na mão.
- Ah, ah, ah! - riu o garoto. - O balão não estourou, está vazio. É só encher de novo.
E foi o que ele fez. Depois deu o balão aos amigos, que segurando uns nos outros, saíram voando pelo bosque.
- Ei! Voltem aqui, seus loucos por balões! - exclamou Christopher.
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