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Estou de volta... Com historinha e festa para vocês! ;)



Gente,


meu sumiço responde por dois nomes: Davi e Lara, as pessoinhas aí de cima! :) Tenho tentado - muito! - me organizar, mas está bem difícil. A Lara acorda muitas vezes para mamar, praticamente troca a noite pelo dia. Com isso, estou sempre cansada... Mas, vou deixar para falar disto uma outra hora. Hoje eu quero falar do blog!


Muitas pessoas me escreveram, e as que me conhecem pessoalmente perguntavam : 'você vai voltar a escrever?' Na verdade, eu nunca parei! Eu tenho mil histórias não-escritas dentro da minha cabeça, doidinhas para virem para cá! Mas... cadê que eu conseguia sentar, escrever e postar? Cada segundinho livre meu, quando a Larinha está dormindo, é dedicado ao Davi. E se, num milagre, os dois dormem ao mesmo tempo... Eu vivo! rsrsr Tomo banho demorado, como com calma, ligo para alguma amiga, facebookeio e, vez por outra, até durmo! Então, o blog acabou ficando de lado, por mais que isto me doesse.


E agora, voltei de vez? Não sei. Difícil de dizer, com certeza, cada dia da minha vida. A certeza que eu posso dar é que eu estou, sim, voltando a escrever, estava morta de saudades. E que fiquei emocionada em ver que as pessoas continuaram acessando, procurando pelas histórias. Sem dúvida, isto me deu o maior gás para voltar! Então, por hoje, estou de volta! =) O tempo está chuvoso, dormem meus dois pequenos e eu consegui sentar aqui. Na janela da minha casa parece até ter um arco-íris, de tão feliz que estou!!!!


Para hoje, trouxe uma historinha que escrevi para o meu filho. O Davi anda com fixação em elefantes e foi pensando nele que eu escrevi esta historinha de hoje. Espero que vocês gostem!


E, como eu tinha prometido um tempão atrás, trouxe, finalmente, um post falando de festa! Lembram que eu disse que era mãe-que-escreve-e-adora-festejar? Pois então. Trouxe este outro lado para dividir com vocês... Só para deixar claro: o blog não vai mudar o enfoque, nem eu vou ficar postando sobre festas. Continua sendo um blog de historinhas. Mas eu sei que muitas mães, como eu, curtem planejar a festinha dos filhos. E eu decidi dividir este meu lado com vocês. Assim, vou postar três festas: as festinhas de aniversário do Davi - na casa de festas e na escolinha - e o chá de bebê da Lara. E só. Estas foram as minhas festinhas recentes e são o que eu postarei. Se alguém quiser fotos dos mesversários da Lara ou estiver querendo saber de alguma outra festinha minha, me manda um email, deixa um recadinho no facebook... Só vou postar estas mesmo, da mais recente para a mais antiga, para vocês curtirem um pouquinho junto comigo. Como disse, a intenção não é mudar o foco do blog.


Bom, estava desmaiando de saudades de vocês! Espero que vocês perdoem a minha ausência e continuem curtindo este nosso espacinho de sonho! ;)


Até a próxima!!!!!!!!!


Mil beijos,



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Meu querido elefante



Meu querido elefante


Se conheceram por acaso, sem que ninguém pudesse adivinhar o quanto se amariam. Ele, com apenas dois anos de existência, não sabia dizer quando o vira pela primeira vez. Ele estava ali, ao seu alcance, desde sempre: estava em seus livros, em um brinquedo de pelúcia, em um jogo de memória e até mesmo em uma de suas camisetas. Mas ele o amou mesmo, de verdade, quando o viu através da tela da televisão da sala. Estava em todo seu esplendor, rolando na lama, jogando água para o alto, correndo. Ele, o elefante. E o menino encantou-se com aquele novo amigo.
O elefante, claro, o amou de volta. Porque elefantes são bichos grandes, com corações imensos que amam enorme. O menino sentia este amor. Logo, tornaram-se melhores amigos. Dia e noite o menino repetia que queria ver o elefante. O pai ligava a televisão e lá estava ele, fazendo graça, rindo feliz. A cada dia os dois se enamoravam mais um do outro. O elefantinho de pelúcia, até então apenas mais um brinquedo, passou a ser o companheiro da hora de dormir. Os livros iam com ele para a escola, onde ele mostrava a todos os amigos seu maior amigo. Todos gostavam dele, todos o queriam por perto.
Um dia, o menino resolveu que era muito chato ele ficar sentado na sala, com o elefante dentro da televisão. Era muito melhor se o elefante estivesse ali, ao seu lado, brincando de carrinho com ele. Pediu para a mãe, para o pai, para a avó, para o padrinho. Pediu para quem estivesse por perto. Queria muito, muito, muito um elefante de estimação. Um elefante só para ele, para lhe fazer companhia o tempo todo. Nada. Todos disseram a mesma coisa: 'elefante não é animal de estimação!'
Ficou triste, triste. Queria tanto um elefantinho para chamar de seu... Passou dias amuado, pensando nisso. O pai notou. No sábado, deu-lhe banho, colocou uma roupa de sair e anunciou:'tenho uma surpresa!' Saíram de carro. Quando pararam, o menino não sabia onde estava. Mas gostou do que viu.
Aquele era um sábado de sol, um dia perfeito para ir ao zoológico. O menino já tinha estado ali com os pais, mas era tão pequeno que não se lembrava mais. O pai o pegou pela mão e, pelo caminho inverso, entrou no zoológico buscando o elefante. No caminho, pararam para ver os macacos, o leão e a girafa. O menino gostou de todos. E então, no canto, ele estava parado. Enorme, enorme, enorme. Muito maior que nos livros e na televisão. Quieto, melancólico. O elefante.
O pai tinha certeza que o menino daria pulos de alegria. Mas, ao contrário do que se pensava, o menino olhava para aquele animal imenso com um misto de curiosidade, respeito e medo. Não esboçou um sorriso, não faz uma gracinha. Olhava-o fixamente, como se quisesse gravar cada detalhe do bicho. Ficou parado, diante dele, durante um bom tempo. Até que o animal levantou de seu cansaço e aproximou-se deles. O menino pediu colo e quis ir embora. Dormiu no caminho de volta para casa.
Quando chegaram, o menino não pediu para ver o elefantinho na tevê. Foi para o quarto, pensativo. Brincou de carrinhos durante horas. Então, saiu do quarto e pediu à mãe lápis e papel. Rabiscou, rabiscou, rabiscou. Ao final, disse alto: 'elefante!' e deu significado àquelas linhas disformes. O pai e a mãe aplaudiram: 'muito bem!' Ele sorriu. Dobrou o papel em quatro partes, colocou no pequeno bolsinho que ficava na camiseta, com todo cuidado. A mãe estranhou:
  • Filho, você vai guardar seu desenho na blusa? Vai acabar perdendo! Vamos colocá-lo na geladeira, para todo mundo ver.
O menino olhou-a com espanto.
  • Não é um desenho, mamãe. É um elefantinho. O meu elefante! Ele veio comigo escondido e agora mora aqui no papel, dentro da minha blusa.
A mãe sorriu, feliz, da doçura do filho. 'Como é bom ser criança e ter tanta imaginação.'
O filho sorriu, triste, do ceticismo da mãe. 'Como é ruim ser adulto e esquecer que podemos guardar quem nós quisermos dentro do coração'.
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Aniversário de dois aninhos do Davi!!!

Gente, 

a festinha de dois anos do Davi foi do jeitinho que eu queria. Claro que eu mudaria uma coisinha aqui, outra ali, mas, no geral, fiquei super satisfeita com o resultado. Ainda bem, porque deu um trabalhão danado... E eu fiz tudo sozinha! Sozinha, contando com a ajuda de um mutirão! =)
Tínhamos decidido comemorar o aniversário do Davi em uma Casa de Festas por conta do nascimento da Lara, que ocorreria cerca de um mês e meio depois do aniversário do irmão (e foi assim mesmo: ele é de 05 de fevereiro; ela, 20 de março). Gostei da casa escolhida, parcelamos em um milhão de vezes (pobre é fogo! rs) e pronto, tudo decidido. Só faltava acertar o tema, já que, na hora de fechar o contrato com a Casa, eu não tinha gostado de nenhuma mesa. Pois bem. Passado o chá da Lara, em janeiro, fui até a casa decidir o tema. Olhei todas as mesas disponíveis. E consegui odiar todas!
As mesas eram bonitas, claro. Mas eram daquele tipo tradicionais, com toalhas fofinhas e muitos e muitos bonecos na mesa. E eu queria algo... diferente. Na verdade, eu queria algo que fosse mais 'a minha cara', por assim dizer. E eu pensei: 'talvez no ano que vem o Davi já decida o tema, e eu vou acatar. talvez esta seja minha última chance...' Pensei isto e mais uma porção de coisas que, vocês sabem, nós, mães, pensamos. Eu tinha certeza absoluta do tema que eu queria : 'O Menino Maluquinho'. E eu também tinha certeza de como eu queria a mesa, em todos os seus detalhes: eu queria ver a pipa, a bola, a panela da cabeça, os brinquedos de menino. Então, só faltava alguém para fazê-lo. Daí, que sorte, eu arranjei alguém!
Pois é. Mas aí, outra vez: pobre, né? :) Já estávamos pagando pela Casa de Festas, não tinha condição de pagar por uma 'party planner'. E, para ser honesta, não me pareceu muito justo. Eu pagaria alguém para executar a minha ideia, o que eu queria! Achei um desperdício de dinheiro. E então, com o maridão preocupado com a minha saúde faltando dois meses para a Larinha nascer, decidi: vou fazer a festa que eu quero, do jeito que eu quero!
Claro que esta não foi uma decisão só minha. Eu tive muita, muita sorte! Rodrigo, o dono da Casa de Festas, comprou a minha ideia: descolou uma mesa branca e disse que colocaria sua equipe para montar a mesa, desde que eu mandasse tudo tin-tin por tin-tin. E isto, para mim, era a parte mais fácil - e divertida! =)
Ao contrário da maioria das minhas festas, só fui ao Saara (centro de comércio popular no Rio, para quem não é daqui) duas vezes. De resto, dá-lhe internet! Encomendei o que podia e o que não podia!rsrsrs O Felipe ficava martelando ' compra pela internet, é sacrifício você ficar andando com este barrigão neste calor!' E era mesmo. A compra virtual, neste ponto, é uma grande aliada. Comecei, então, a 'juntar material'.  E como já sabia exatamente o que queria, esta parte foi fácil. 
Claro que não decidi tudo sozinha! Minha irmã e a Rê, minha logo-comadre (será a madrinha de batismo da Lara) me ajudaram muito. Eu fazia montagens com peças aqui em casa e mandava para elas por email. E a opinião delas contou muito! A Rê fez a bainha nas passadeiras e a minha irmã veio para cá na véspera da festa para fazermos os cupcakes e os mini-cupcakes (nunca tenho espaço no freezer para fazer antes e congelar!) A elas, quero deixar registrada meu super obrigada pela ajuda!
Outras que em ajudaram muito foram minhas comadres, Clarissa e Juliana. A Clá me emprestou praticamente todo o material que usei na festa - só comprei três novas bandejas de madeira. E tanto ela quanto a Ju, mesmo também tendo filhos pequenos, sempre me ofereciam ajuda e davam ideias. E é muito bom você saber que pode contar com suas amigas!
Minha mãe também foi outra peça-chave, já que ficou com o Davi para que eu fizesse as compras e os 'eteceteras' da festa. rs 
Quanto ao maridão, além da paciência de catar alfinetes pela casa para que eu fizesse os cata-ventos, deu apoio o tempo todo - mesmo achando tudo insano! E, por isso sou grata e o amo demais: por ele nunca cortar as minhas asas, mesmo que não entenda meus voos... 
Enfim, é por tudo isto que eu disse que fiz tudo sozinha, contando com a ajuda de um mutirão! ;) E faria tudo de novo, porque meu filho brincou em todos os brinquedos, correu sem parar, jogou bola e, matando a mãe de orgulho, sentou, espontaneamente no banquinho em frente à mesa do bolo quando reconheceu seus livrinhos. Sentou, abriu, folheou, curtiu! E eu, fiquei emocionada de ver!
Mas, agora, já falei demais. Vamos à festa? Aqui estão as fotos! Espero que vocês se inspirem e façam muitas e muitas festas por aí! Afinal, a vida é linda demais para a gente deixar passar sem celebrar!

Mil beijos com carinho,

Dadá

Ps: para ver a foto inteira, é só clicar em cima dela, ok?