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Uma corrente de amor

Uma corrente de amor




Aquele era para ser um lugar triste, muito triste. Era um hospital, o que já não costuma ser o melhor lugar do mundo. Além de hospital, era um hospital pediátrico, o que piora a situação. Além de ser um hospital, e além de ser pediátrico, era destinado a crianças com uma doença grave, muito grave, com um tratamento doloroso, difícil e demorado. Aquele era para ser o pior lugar do mundo.

As crianças que ali estavam sentiam-se, algumas vezes, meio fracas. Outras vezes, estavam desanimadas. Crianças não deveriam nunca ficar doentes. Ainda mais com uma doença tão grave assim. Mas as coisas da vida acontecem deste jeito, sem que consigamos explicá-las. E não adianta buscar muita explicação, mesmo. São assim porque tem que ser, porque Papai do Céu decidiu assim. E certamente isto faz parte de um plano dele, algo que vai fazer muito mais bem do que mal. Porque Ele ama os seus filhos. Especialmente os pequenininhos...

Mesmo sabendo disto, que no final tudo acaba bem, é difícil não se deixar contagiar pela aura de um hospital pediátrico. Todo mundo sente isto, todo mundo quer correr dali, fugir para um lugar mais feliz. Mas se todos fogem, como ficam as crianças?

As crianças estão ali, nas suas caminhas, fazendo seu tratamento e doidas para ir logo para casa, correr, pular e brincar. Não querem saber de médicos, enfermeiras, hospital – por mais que os médicos e enfermeiras sejam carinhosos com elas. Elas querem a vida lá fora. Elas querem mais.

Aí então Papai do Céu mostra que sabe mesmo o que faz. E manda, volta e meia, anjos à Terra. Estes anjos vem assim, feito gente, feito eu e você. Mas levam uma dose enorme de amor dentro do peito. E parecem pessoas frágeis. E normalmente são pessoas sensíveis. Mas são pessoas extremanente fortes, mesmo que, muitas vezes, não saibam disto. E é por conta da força do amor que trazem dentro de si que são capazes de enfrentar. Enfrentar o medo, enfrentar a dor. Enfrentar a perda, que pode ocorrer e dói mais que tudo. Enfrentam tudo isso e seguem em frente. Sempre em frente, numa corrente de amor.

E assim é que aquele hospital pediátrico, que cuida daquelas crianças muito doentes, era para ser um lugar triste. Mas não é. Porque tem anjos ali, naquele lugar, que não deixam a tristeza ficar por lá! Estas pessoas vão ali, de coração aberto, para ficar com aquelas crianças. Vão ajudá-las a enfrentar a doença. E do jeito mais lindo de todos. Elas tiram as crianças do hospital e as levam para longe, muito longe. Elas pegam todas aquelas crianças pelas mãos e as levam para o mundo do faz de conta, onde tudo é possível. Um mundo mágico, colorido, onde são capazes de vestir armaduras, pegar em lanças e enfrentar sua doença de frente, como pequenos heróis e heroínas. Tão pequenos, tão frágeis e tão destemidos. Precisando de tanto carinho, tanto apoio e tanto amor.

Estes anjos deixam para trás muito mais do que suas histórias. Colorem todo o hospital, animam todas as crianças. Deixam uma mensagem de esperança, um grito de alegria. E seguem em frente, sempre em frente, numa corrente de amor...





Se você também quer fazer parte desta corrente do bem, entre em contato com a Elaine Cunha, conheça o seu trabalho. Ajude, como puder - mande giz de cera, lápis de cor. E mandemos toda a nossa energia positiva para junto das crianças que estão nos hospitais pediátricos, na ala da oncologia, precisando de amor.



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1 comentários:

Roberta de Souza disse...

Olá Dadá. Obrigada por nos ajudar nesta campanha tão linda! Amei sua historinha!
Vou te seguir ok?

bj

Beta

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