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Você pode ganhar o livro infantil do Mario Vargas Llosa!!!!


Eu o vi pela primeira vez numa tarde em que eu passeava pela Travessa. Nossos olhares se cruzaram e eu me senti imediatamente atraída por ele. Davi não parava de pererecar do meu lado e nós não pudemos conversar. Saí frustrada, jurando voltar logo.

Antes que eu pudesse voltar, ganhei-o de presente, para o Davi. Abri-o com carinho, comecei a lê-lo. E aquela paixonite do primeiro momento virou um amor sem fim...




Gente,

eu estou realmente apaixonada! E não é só pelo marido, filho, cachorra, gatas e afins. É pelo livro infantil do Mario Vargas Llosa, 'Fonchito e a Lua'. O livro é sensacional, a mais bela história de primeiro amor já escrita. É suave, original, romântico (sem ser meloso), forte e delicado ao mesmo tempo. Mario Vargas Llosa ganhou o Nobel de literatura ano passado. E se assim não fosse, este ano ganharia, por contar a saga de Fonchito, que para ganhar um beijo da amada, tem que lhe trazer a lua! ;-)

Eu estava querendo algo muito legal para comemorar os dois meses do blog, e desde que cruzei os olhos com Fonchito sabia que ele seria o ideal. Portanto, lá vamos nós a mais um concursinho! E, como são dois meses de blog, o prêmio são dois livros!!! Vamos lá?


Concurso: 'Eu quero ganhar o livro infantil do Mario Vargas Llosa'!!!


Vamos revirar o baú de memórias... Todos temos, atualmente, muitas pessoas a quem amamos - eu acabo de mencionar algumas. Todos temos aquela criança especial que norteia a nossa vida - mesmo que há muito já tenha deixado de ser criança - e que amamos intensamente. Mas Fonchito quer dar a lua de presente ao seu amor. Ao seu PRIMEIRO amor. E todos nós tivemos, também, um primeiro amor! Mesmo quem está solteiro hoje em dia, mesmo as princesas que deram um chega prá-lá nos sapos, todos o tivemos. Aquele namoradinho/a de infância, com quem andávamos de mãozinhas dadas, brincando de ser namorados. Aquela pessoa que, de alguma forma, guardamos com carinho. Então, em homenagem ao Fonchito, vamos contar estas histórias de primeiros amores...

As regras:

- Para participar, conte, em algumas linhas, uma historinha do seu primeiro amor. Pode ser o seu namoradinho de infância ou o sexto marido, não importa. Mas tem que ter sido o primeiro amor!

- Vocês reponderão a esta postagem contando suas histórias de amor. O prazo será de hoje, 09/06, até às 23 h do dia 12/06, dia dos namorados - para todos já entrarem no clima... ;-)

- Eu selecionarei as 5 historinhas que mais me tocarem e divulgarei o resultado aqui, no dia 13/06, dia de Santo Antonio - porque quem tá sem namorado também tem dia! Santo Antonio é o padroeiro das pessoas inteiras, bem-resolvidas, que se amam e ficam muito bem consigo mesmas, com ou sem namorado/a do lado! :-)

- Daí, os outros leitores é que votam! Selecionarei as cinco e postarei aqui, e ficará aberta a votação para que todos votem em sua historinha preferida, entre os dias 13 e 17/06.

- A votação da segunda fase se encerrará às 23 h do dia 17/06. O resultado do concurso sairá no sábado, dia 18/06.

- O prêmio são dois livros fantásticos. 'Fonchito e a Lua', do Mario Vargas Llosa, primeiro romance infantil do aclamado escritor peruano ganhador do Nobel de Literatura em 2010 . E um livro lindo, para ver o Natal com outros e novos olhos, 'Baile do Menino Deus', de Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima. Uma peça teatral deliciosa, para sentir o gostinho brasileiro em saudar a chegada do Menino Deus...

- Os livros serão enviados pelos Correios. Qualquer pessoa, de qualquer canto, pode participar! :-)

Espero que todos tenham gostado e participem de mais este concursinho, que foi pensado com muito carinho para presentear vocês, leitores do blog. E, para já começar os trabalhos, a historinha do dia é a minha historinha de primeiro amor! Meu querido amigo Rodrigo, meu namoradinho de infância, que não vejo desde que ele se mudou para a Europa há uns dez anos, mas de quem guardo a lembrança com carinho. Para inspirar e divertir vocês!

É isto. Mil beijos, bons sonhos e boa sorte!!!!

18 comentários:

arlete e ivan disse...

Vamos ao meu melhor primeiro amor. Quando era pequena sem imaginar o poder da oração pedia para o meu Papai do Céu que me desse uma lindo namorado loiro e alto, quase nenhum passou pelo Crivo do pedido, pois já estava escrito quem seria ele mas eu nem imaginava. No bairro que moro ele também mora, só não estudavamos na mesma escola, certa vez jogando volei com ele me encontrei e como um passe de mágica logo me apaixomei. Não perdi tempo vem a melhor parte a campainha no coração disparou e eu logo falei... Oi tudo bem o que anda fazendo da vida ... ele respondeu sei lá oque... e logo tasquei a pergunta tá namorando quer namorar comigo... silencio e a resposta foi a seguinte... Posso pensar! Claro!? No dia seguinte a resposta foi sim. Hoje já temos acumulados 9 anos de Namoro e 15 anos de Casamento. Ah !!!! Ele é Loiro e muito muito alto. Obrigada Papai do Céu.

Polyana disse...

Meu primeiro amor

Meu primeiro amor tem cheiro de praia e sabor de empadinha. Eu o conheci no colégio, eu com 11 anos, ele com 14. Desde o início eu fiquei louca por ele! Foi meu primeiro namorado, meu primeiro beijo, meu primeiro amor, mesmo. Ficamos juntos por quase sete anos - nos separamos quando eu vim para o Rio para a faculdade. Continuamos amigos, nossos filhos são amigos também. Eu guardo um carinho bem grande por ele. E até hoje não como uma empada sem dar um sorriso! :-)

Polyana

Rafaela disse...

O meu primeiro amor é uma estória cheia de manipulações femininas e inocência masculina. Eu tinha mais ou menos uns 4 ou 5 anos (eu sei que comecei cedo). E havia um menino na minha sala que era uma fofura. Acho que o nome era Sérgio Alexandre. Eu sei que parece nome de novela mexicana (tomara que ele não esteja lendo), mas ele era fofo. Só que nessa idade, meninos e meninas não se misturam muito. Pelo menos, não se misturavam na minha época.
Eu o via brincando com os meninos, de correr, pular, carrinho, etc. E as meninas naquelas coisas chatíssimas de bonecas, pular corda (tá, pular corda não era chato). Ou seja, nenhuma chance de aproximação.
Mas aí, me ocorreu uma idéia: eu pedi ao meu pai que me desse de presente um caminhão desmontável. Era um caminhão de carga de plástico e vinha com ferramentas, com porca e parafuso. O pobre do meu pai, saiu na hora de almoço do trabalho pra comprar isso pra mim.
Bom...resumindo a estória: funcionou, porque o Sérgio Alexandre não resistiu o mais transado dos caminhões e veio brincar comigo. Yay!
Daí pra frente viramos unha e carne. andáva-mos de mãos dadas, trocávamos presentes, nos dávamos balas e chocolates, e tudo, claro, com a aprovação dos pais, dado que era tudo muito inocente e infantil.
Enfim, boas lembranças ficaram e até hoje conto essa estória para o meu marido para ele ficar esperto sobre meu poder de manipulação.
Bjs,
Rafaela Panicker

carol disse...

Era época de festa junina e eu era do quarto ano do antigo primário. Faz tempo, né ? As turmas iriam começar os ensaios e os professores escolhiam os pares para dançar. Acredito que altura era o quesito principal para que o par ficasse harmonioso. Não sei por que recusei veementemente o menininho que escolheram para mim. Não disse o motivo, simplesmente não participei da dança porque não o queria como par. Criança às vezes é cruel, né ? E não dancei mesmo. Lembro da professora dizendo : Mas por que ? Ele é tão bonitinho...
Quem diria que 5 anos depois ele se tornaria meu primeiro namorado... Muito estranho, né ? E o namoro durou ainda seis anos, mas ele não foi promovido para marido.
Concluí que a festa junina tinha sido um aviso que não foi bem ouvido. Às vezes temos que ouvir nosso sexto sentido...

Barbara disse...

Meu primeiro amor não foi por uma pessoa. Digo, não uma pessoa assim, que é gente, mas foi por um bicho - que para mim dá quase no mesmo. Meu primeiro amor foi pelo meu primeiro cachorro, Lulu. Eu sei que o nome é meio boboca, mas eu o ganhei aos quatro anos só. Era um vira-latinha metido a cachorro de raça, se sentia! Andava comigo para todos os cantos e foi o primeiro de muitos cachorros que depois eu tive. Mas foi o primeiro, marcou demais. Virei veterinária, acho que muito por culpa do Lulu.

Barbara
barbara.hinke73@gmail.com

Anamaria - uma @MaeMaluquinha disse...

Você me fez refletir e penso que meu primeiro amor foi mesmo meu marido. Os outros foram admiração, atração, paixonite infantil... importantes também para ajudar a aprender o que é amor.

O nosso amor começou despretensioso. Quando nos conhecemos eu iria viajar para estudar em outro país e por isto não pretendia me apegar a ninguém, ele numa fase que não queria namorar...

Como nenhum dos dois queria compromisso agimos completamente diferente. Todas as vezes que queria encontrar com ele ligava. Não me importava se ele ia querer compromisso, se as amigas falavam que parecia estar correndo atrás dele. Sentia vontade de estar junto e o procurava, simples assim.

Aos poucos fomos nos encontrando mais e mais vezes, quando a vontade surgia, um ligava para o outro. De repente a viagem se aproximava e percebemos o quanto queríamos estar próximos um do outro... Ele em nenhum momento pediu que ficasse, na verdade me deu força para ir. Me deu tanta força que acabou largando emprego e tudo e indo ficar comigo por um bom período lá.

A viagem, que a princípio nos separaria, nos uniu ainda mais. Hoje esta união já dura 16 anos e temos um belo filho de 4 anos como presente deste grande amor.

Aqui um trechinho do vídeo que ele fez um pouco antes do nosso casamento http://www.youtube.com/user/SkywalkerBRA#p/u/4/qelaVF0GCBk

renata disse...

Nao tive primeiro amor.
Tenho o amor da minha vida.Unico.
Nao sei ao certo se esse tipo de amor conta para o concurso, mas mesmo assim quis fazer este post.
Nossa historia de amor e mais que resumida por uma musica. A nossa musica.
Entao minha historia de amor vai cantada, pela Marisa Monte (Velha Infancia)

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...

-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"

mamies disse...

Não sei vocês,mas quando eu era pequena fazia um joguinho onde escrevia a idade que queria casar.escrevia o nome de 3 meninos,3 caracteristicas...fazia o joguinho e saia com quem ia casar,quantos filhos ia ter,etc....Sempre era uma festa.Eu sou muito romântica e adorava amores platônicos,quando estava cansada e desiludida,li um livro chamado :" o Glorioso Encontro".Conta a história de como um solteirão de 40 anos encontrou sua cara metade,fazendo uma lista das características da pessoa desejada e rezava pedindo a Deus que pudesse encontrar essa pessoa.
Fiz o mesmo depois de mais uma desilusão amorosa...E descobri em um amigo de longo tempo,a pessoa que pedi a Deus. Estamos juntos (amizade+namoro+ casamento) há 22 anos com duas princesas lindas e abençoadas.Detalhe:casei com a idade que sempre colocava no joguinho.

Leonardo Marzullo disse...

Dizem que o primeiro amor, de verdade, só acontece para os adultos ou para pessoas mais maduras...Mas eu não tenho tanta certeza disso.
Lucas tinha por volta dos seus 9 anos e estudava numa classe com aproximadamente 40 crianças. Tinha muitos amigos e amigas.A hora do recreio era a mais esperada do dia. Era nesse momento que ele podia correr, brincar e conversar com seus amigos. Mas Lucas começou a perceber que sentia uma imensa vontade de ficar mais perto de uma de suas amigas, muito mais do que das outras. O nome dela era Flávia. Tinhas cabelos loiros, voz rouca e unhas roídas. E Flávia também comecou a sentir a mesma vontade enorme de estar perto de Lucas que, a essa altura,já sentia seu coração saindo pela boca, um enjoo na barriga, boca seca e uma timidez que não lhe era própria. Não sabia exatamente o que estava acontecendo, pois nunca havia sentido coisa assim. Mas sabia que era algo bom.
Na sala de aula, os dois começaram a se sentar lado a lado. Os dias se passavam e ele não sabia o que fazer até que um dia, em plena aula de Matemática, Lucas tomou coragem e perguntou a Flavia: - Você quer namorar comigo? Flávia, muito nervosa, perguntou se poderia lhe responder na hora da saída.Ele disse que sim. Naquele dia as aulas pareciam que nunca iam terminar.As horas não passavam. O enjoo e a boca seca agora estavam multiplicados por dez.Finalmente, veio a hora da saída. Os alunos se alinharam em fila, como era comum naquele colégio. Flávia ficou ao lado de Lucas e, sem olhar para ele, respondeu: - Sim! Eu quero! Lucas não se conteve de tanta alegria. Foi tomado por uma felicidade até então nunca experimentada. E foi assim até o final do ano letivo: os dois sempre juntos,"namorando", sem um toque,sem um beijo.

Thaty Ulm disse...

Enzinho, só tem 1 ano e 10 meses e me pediu pra escrever sobre seu primeiro amor.
Assim que ele nasceu, ela já estava o esperando. Já tinha nascido 4 meses antes e estava ansiosa com a sua chegada.
Como seus papais são amigos-irmãos, estão sempre saindo juntos, seja para ir a praia, lagoa e ao shopping.
São tão grudadinhos que tiveram que estudar na mesma escola e na mesma turma, para brincar muito na hora do recreio.

Enzinho, não via a hora de crescer mais um pouquinho e brincar com a sua priminha Carol. Hoje, andam de mãos dadas, trocam beijinhos, abraços e alguns tapainhas, mas só querem ficar juntinhos sempre!!!!!!!!
Não tem como não se apaixonar pelo amor que um tem pelo outro, amor de primos e primeiro amor, que vai durar para sempre.
Thaty.

Baixo Mamãe disse...

Roberta era a filha esmagada de uma dona de casa e de um contador. Esmagada entre a irmã mais velha, tímida na escola e valente em casa, e o irmão caçula, cheio de caracóis como cabelos e risonho que só! As pernas rechonchudas da Roberta, embora pequenas, faziam sua cabeça se elevar. "Vive com a cabeça nas nuvens!", ela ouvia dizerem sobre ela. E lá ia Roberta, esmagada, gorducha, pés no chão, cabeça nas nuvens. Ia para escola, onde contava os minutos para acabar a aula. Ia jogar volei, não porque gostasse de esporte, mas para andar atrás da irmã. Ia comprar bala na birosca da esquina, só pelo prazer de atravessar sozinha uma grande avenida! O que ninguém sabia sobre Roberta é que, além de esmagada, gorducha, de pés no chão e cabeça nas nuvens, Roberta era também enamorada de um moço que a chamaria para casar no minuto que a conhecesse! Seria esposa dele, um dia... Era o moço mais lindo que ela já conhecera. Ele tocava guitarra, cantava na praia para lindas morenas, fazia graça nos filmes da televisão que passavam repetidamente na Sessão da Tarde da Rede Globo. Susto a Roberta levou quando seu primeiro amor apareceu também nas manchetes de jornal: "Morre tragicamente Elvis Presley". 'Pronto!', ela pensou! 'Agora terei que arranjar outro marido!!!'.

M F M M disse...

Primeiro Pequeno Amor

by MFMM

Morávamos no mesmo prédio e brincávamos juntos: eu, ele e meu irmão. Somávamos 33 anos de idade, no máximo. As estripulias que fazíamos se reduziam em tocar as companhias dos vizinhos e voar pelos corredores compridos e escadas, sempre, degraus abaixo! Perdíamos o fôlego de tanta risada no meio das correrias, despreocupados com quedas ou tropeços uns nos outros ou em derrubar sacolas próximas às lixeiras. Ah, também apostávamos corrida de elevador. Ele sempre queria estar comigo nestes momentos. Meu irmão, muito competitivo, não se incomodava com a preferência dele por mim. Eu, claro, gostava de ser escolhida por ele. Um belo dia ele contou que se mudaria do prédio. Prometemos manter contato. No dia da mudança, ele estava diferente. Quieto! Sério! Disse que queria falar comigo antes de partir. Estávamos na porta do meu apartamento. De repente ele saiu correndo na direção do elevador e começou a gritar. A frase chegou cheia de falhas aos meus ouvidos: eu... to... ce...! Ele já estava dentro do elevador quando o alcancei. Foi o tempo de vê-lo apenas pela janelinha e pedir que repetisse. Já sem enxergá-lo o ouvi dizer: eu gosto de você! Olhei para o meu irmão com lágrimas que escorriam pelo meu rosto sem parar. Solucei durante alguns minutos e pensei porque havia escolhido contar que gostava de mim justo naquele dia. Ainda com o rosto úmido bati à porta do apartamento dele e apenas o silêncio me respondeu. Marcos foi meu primeiro pequeno amor.

Aretusa disse...

Meu primeiro amor, foi um amor não correspondido, mas foi muito importante pra mim e tenho um carinho todo especial por ele.
Quando mudei de escola, descobri que o garoto lindo que morava perto de minha casa, era meu colega de sala, como descobri? Ele olhou pra mim e disse: olha a irmã do meu amigo!! Eu me senti, ele me conhecia!! Aos 9 anos, isso foi amor à primeira vista, da minha parte, porque ele sempre olhou pra mim como a "irmã do meu amigo"! Com o tempo, nós viramos amigos.
Bem, já deu pra imaginar que ele sempre me olhou assim, como amiga, enquanto eu sonhava em andar de mãos dadas com ele. Sonhava apenas, pois nunca tive coragem de dizer ou demonstrar nada. Depois de algum tempo, mudei de escola e já não via ele mais por perto de casa. Aquele amor intenso, que às vezes me dava febre, passou e logo, já haviam outros garotos mais interessantes!!
Bjks!!
Aretusa, mamãe da Doce Sophia

Elaine Cunha disse...

Ah, o amor. É engraçado como encontramos nossa cara-metade em momentos tão inesperados. Eu encontrei, ou melhor, cai em cima do meu príncipe. Cena digna de um conto de fadas. Quer saber como foi?

Lá estava eu numa biblioteca fazendo pesquisa de trabalho escolar. Antes de ir embora, precisava guardar os livros na estante. Ao levantar da cadeira e devolver o livro, não vi um rapazinho que estava agachado ao meu lado esquerdo. Ops! Tropecei! Cai por cima dele. Minhas bochechas ruborizaram na hora! Sai correndo da sala, fiz pior que Cinderela ao ouvir as dozes badaladas. Nem olhei para trás! Pedido de desculpas? Nem pensar!

Na mesma semana, ao sair da aula do inglês, tive o prazer de (re)encontrar aquele rapaz. Lá vinha ele descendo as escadas vindo em minha direção. De longe, ele olhou para mim. Meu olhar se encontrou com o dele. Eu, uma mocinha, tímida ao extremo, com livros agarrados contra o peito, e com coração quase pulando pela boca. Sabia que ele iria me abordar. Ele se aproximou de mim, e gentilmente me perguntou se eu havia estado na biblioteca naquele fatídico dia. Pronto, agora não tem mais como negar – pensei. Naquele momento éramos três pessoas: ele, eu e a vergonha. Como foi difícil nosso primeiro encontro! Inesquecível!

Confesso, até hoje quando nos lembramos desta aventura, rimos um bocado. Estamos juntos há 16 anos e (re)afirmo: Tropeçar é a melhor maneira de encontrar o príncipe encantando!

Abraços,
Elaine Cunha

Gustavo disse...

     Éramos inseparáveis: eu, Eduardo e Mônica. Tínhamos por volta de 07 anos, e por incrível que pareça era com ela que eu corria, pulava em árvore, jogava bolinha de gude, brincava de Falcon e     até arriscava uns chutes no futebol.
               Já Eduardo era mais introspectivo, gostava de ficar quieto desenhando, o quê diga-se de passagem fazia muito bem na época.
               Eduardo e Mônica eram opostos, mas nós três juntos éramos perfeitos, não brigávamos (ao contrário da maioria das crianças desta idade) e nos entendíamos apenas no olhar.
               Tudo ia muito bem até que Mônica resolveu, unilateralmente, oficializar nosso namoro.
               Passei a ficar mais tempo com a minha “namorada’ e acabei me distanciando do “amigo”, o que me causava enorme tristeza, já que havia brincadeiras com o Eduardo que jamais teria com a Mônica e vice-versa.
               Essas “escolhas de Sofia” sempre me pareceram muito injustas! Imagine na infância !
               Estava tão triste com isso que resolvi falar com a Mônica durante o recreio, e para a minha surpresa o diálogo se deu da seguinte forma:
               Eu: Mônica, quero falar contigo...vamos...
               Mônica: Terminar...
               Eu: Isso, eu gosto de você, mas...
Mônica: É melhor quando estamos com o Edu
Eu: É...
               Sem mais uma palavra voltamos correndo para dentro da sala de aula - onde o Edu permanecia desenhando -, nos entreolhamos, e a partir dali selamos uma cumplicidade ainda maior.
               Nos tornamos inseparáveis, e sempre com uma compreensão que dispensava as palavras.
               Nosso feliz casamento durou 03 anos, foi quando cada um de nós foi para uma escola diferente.
               Esta experiência me fez enxergar que a felicidade não está, necessariamente, no Gu com a Mônica, no Edu com a Mônica, nem tampouco no Gu com o Edu, e que mais bacana do que saber o que se quer, é vivenciar o processo da descoberta.
               Cada vez mais me convenço que melhor do que a linha de chegada, é a jornada que nos conduz até ela ;)

Ricardo disse...

voto na 2

veronica disse...

voto na baixo mamãe, na roberta filha esmagada rss

Felipe disse...

Voto na 3, do Enzo e da Carol.

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