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A historinha do dia

Gente,

tento sempre criar personagens simpáticos, que todos gostem. Desta vez, no entanto, quis fazer diferente. Eu quis criar um personagem antipático. Eu quis criar um bully.

Muito tem se falado em bullying, e eu acho que esta é uma questão bem relevante. Por que uma criança bate na outra, por exemplo? É normal que isto aconteça? Até que ponto é normal?

Acho que é normal, sim, as crianças 'se estranharem' um pouco. Um empurrão aqui outro ali, uma disputa por um brinquedo. Estas coisas acontecem. Mas, e os pais? Tem que assistir a isto calados? Bom, daí eu já acho que não.

Considero muito cômoda a posição dos pais que dizem que ' é assim mesmo, criança briga. É normal, quando vão para escola, então, é um vale-tudo'. Falar isto é realmente muito fácil: é fingir que o problema não existe. Daí algumas crianças vão se tornando cada vez mais desobedientes, achando que podem fazer o que bem entendem. E se todas as crianças resolverem fazer, ao mesmo tempo, o que bem entendem, aí sim, sai de baixo que vai ser um Deus nos acuda!

Minha amiga Clarissa, há algum tempo, me disse algo que me marcou muito. Algo que norteou esta história. Ela me disse: 'ser mãe é fácil, difícil é educar!' Concordo com ela. Engravidar, dar à luz, amamentar... tudo isto é prazer. O outro lado é a face não 'legal' da maternidade, é o 'eu não estou aqui para fazer todas as suas vontades. Eu estou aqui para te criar uma pessoa justa, carinhosa, com compaixão pelo outro'. Isto, venhamos e convenhamos, é difícil pacas!

Então, vamos lá. Seu filho/a bate nos amigos? Aproveite a historinha para conversar com ele, mostrar que esta atitude não é bacana. Seu filho/a apanha dos amigos? Mostre que o que bate está tendo uma atitude errada, e que ele/a deve sempre te dizer o que aconteceu, não ter medo de ninguém - mostre que ele/a pode contar com você. Espero que a historinha sirva como apoio para diálogos entre pais e filhos.

É isto. Mil beijos e bons sonhos!

1 comentários:

Carolina Horácio disse...

Amei a historinha do dia, Dadá!
Beijos...
Carol

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